Camelôs realizam nova manifestação no Brás em São Paulo ‎

Os vendedores ambulantes que trabalham próximo à Feira da Madrugada, no guia do bairro Brás, centro de São Paulo, realizam novas manifestações nesta madrugada e início da manhã de quarta-feira. A Tropa de Choque da Polícia Militar foi acionada e tentam controlar a situação no local. Essa é a segunda madrugada de confusão na região central. Durante a madrugada de terça-feira (25), camelôs sem licença para montar bancas nas ruas se envolveram em confrontos com fiscais da prefeitura paulistana e policiais militares.

Nesta manhã, os policiais militares usaram bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar os vendedores ambulantes que bloqueavam a Avenida do Estado junto à Rua São Caetano. Por volta das 7h, os ambulantes colocaram fogo em pneus e colchões para interditar a via, no sentido centro. A polícia chegou ao local pelo outro sentido da via e foi recebida com pedras jogadas pelos manifestantes.

Mesmo com as manifestações dos vendedores ambulantes na região, a Feira da Madrugada está funcionando normalmente. A situação já é mais tranquila no local.

Os consumidores estão entrando pela porta da Rua Monsenhor Andrade, onde há um paredão formado por policiais protegendo a entrada e que fazem a revista das pessoas. As outras entradas da feira, localizadas na Avenida do Estado, Rua Oriente e Rua São Caetano, estão fechadas.





No início da manhã, os camelôs e a PM já haviam entrado em confronto na Rua Oriente, onde, por volta das 5h45, balas de borracha e bombas de efeito moral foram utilizadas pelos policiais para dispersar os manifestantes. Segundo a Polícia Militar, houve “uma quebra de ordem” por parte dos camelôs, que tentaram romper a barreira feita pelos policiais, atearam fogo em algumas lixeiras e tentaram fazer o mesmo em um ônibus.

Bombas

Em maior número que terça-feira, os ambulantes iniciaramo protesto com uma caminhada até a Avenida do Estado, gritando algumas frases, entre elas: “Queremos trabalhar”, e utilizando apitos para chamar a atenção. À 1h20, algumas bombas, não se sabe se do lado da PM ou dos manifestantes, foram detonadas. Eram pelo menos 150 ambulantes. Para a Prefeitura, eles estão irregulares, pois não têm licença para trabalhar no local. No bolsão criado pela Prefeitura, não há mais espaço. Os ambulantes “clandestinos” reivindicam um espaço nas ruas da região para poderem montar a tradicional “Feirinha da Madrugada”.

Fonte: Portal Ig